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  • Escrevendo melhores histórias de usuário com INVEST

    Escrever histórias de usuários é uma atividade frequente no cotidiano de muitos Product Managers e saber escrevê-las bem faz diferença nas entregas do time! Neste texto apresentamos um princípio para te guiar no caminho de escrever melhor user stories do seu time, o INVEST! Quem nunca teve dificuldade de explicar o valor de uma atividade? Ou ouviu em uma daily que um desenvolvedor está bloqueado por outra tarefa? Não sabia quando uma história terminaria porque o time não conseguiu prever? Viu uma história se arrastar por ser grande demais? Ou algo estar pronto, mas não ser testável? O princípio INVEST te ajuda a evitar todos esses cenários. Ele foi criado por Bill Wake em um artigo sobre Extreme Programming (XP), mas pode ser aplicado em metodologias ágeis como um todo. O acrônimo significa: I - Independent (Independente): Cada história de usuário deve ser independente das outras, permitindo que o time as desenvolva de forma paralela, sem que uma dependa do término de outras histórias. N - Negotiable (Negociável): As histórias devem ser negociáveis, e estarem abertas a alterações a partir dos refinamentos junto com o time, até atingirem um bom equilíbrio entre valor e complexidade V - Valuable (Valiosa): Falando em valor, cada história deve agregar valor direto ao cliente ou usuário final do produto, senão, não faz sentido ser desenvolvida. É importante que o valor esteja claro na história e para o time como um todo. E - Estimable (Estimável): As histórias devem ser compreendidas o suficiente para que o time possa estimar o esforço necessário para implementá-las. Ainda que não seja uma estimativa exata, é importante ter ao menos um parâmetro de quanto tempo será necessário para finalizar determinada história. S - Small (Pequena): Cada história deve ser pequena o suficiente para ser concluída em um curto período de tempo, geralmente dentro de uma única sprint. Se uma história demora mais que uma sprint, é um bom sinal de que ela pode ser dividida. T - Testable (Testável): Cada história deve ser testável, com critérios claros de aceitação que permitam ao time determinar quando a história foi completamente implementada. Assim, evita-se retrabalho por falta de qualidade no desenvolvimento Lembrando que nem sempre você conseguirá aplicar o princípio por completo. A forma de trabalho, incluindo a escrita de histórias, vai depender da maturidade do time, principalmente em termos de metodologias ágeis. Se você está distante de alcançar o INVEST, não quer dizer que suas histórias não sejam boas, mas ter esse princípio vai te ajudar a melhorar cada vez mais a qualidade das entregas, e consequentemente, o impacto causado por elas. Siga nos acompanhando por aqui para aprender mais sobre produto e metodologias ágeis!

  • Usando KPIs para gerar impacto como product manager

    Como product managers, nossa missão é gerar o máximo de impacto para a empresa dentro do escopo que trabalhamos, e os indicadores-chave de desempenho (KPIs) são fundamentais para isso! Já falamos aqui sobre como fazer um bom planejamento de produto, e que um dos passos principais é a análise aprofundada dos principais KPIs. Seja no planejamento, ou em qualquer outra fase de desenvolvimento de produto, os KPIs nos ajudam não só a gerar mais impacto - pois nos permite tomar melhores decisões -, mas também a comunicar de forma clara esse impacto causado por nosso trabalho (afinal, no fim do dia, sabemos que precisamos demonstrar resultados para evoluir em nossa carreira). Aqui vai um passo a passo de como usar os KPIs ao seu favor nessa missão! Analise os KPIs mais relevantes da empresa e da sua área Comece entendendo quais os principais KPIs da empresa e da área em que trabalha, porque eles demonstram o que é mais relevante para o negócio. Analise a conexão desses KPIs ao seu escopo, pois é essencial que os KPIs que você vai usar no dia a dia estejam entre os mais relevantes ou conectados diretamente com eles. Defina quais KPIs irá usar e metas para cada indicador Dentre os indicadores que analisou, escolha quais irá usar no seu escopo. Priorize os que têm maior influência nos resultados globais e na consecução das metas estratégicas. Depois disso, estabeleça metas específicas e mensuráveis para cada KPI, com base em benchmarks internos e externos. Isso ajudará a monitorar o progresso e identificar áreas que precisam de melhoria ao longo do tempo. Implemente sistemas de monitoramento e relatórios Desenvolva formas de acompanhar e relatar os KPIs escolhidos, usando sistemas e ferramentas para coletar dados relevantes e monitorar continuamente o desempenho dos indicadores. Isso pode envolver a implementação de software de business intelligence, painéis de controle ou relatórios automatizados, ou o auxílio de uma pessoa do time de dados. Utilize os KPIs nas tomadas de decisão Seja dentro do planejamento de produto, definindo quais as principais oportunidades serão exploradas ao longo do trimestre ou semestre, ou no dia a dia, junto com o time, recorra sempre aos KPIs quando precisar tomar decisões. Eles te darão segurança para tomar a decisão mais acertada, e te auxiliarão a mostrar para outras pessoas que aquele é o melhor caminho a seguir. Realize análises periódicas e relate o progresso Realize análises regulares dos dados coletados, ou quando for necessário (após lançar uma nova feature, por exemplo). Compare o desempenho atual com as metas estabelecidas. Com base nessas análises, faça ajustes nas estratégias e táticas conforme necessário para otimizar o desempenho e alcançar os objetivos. Utilize esses dados para comunicar para os principais stakeholders e para o time como as iniciativas executadas têm gerado impacto para a empresa. Seguiremos aprofundando neste e em outros tópicos importantes para termos sucesso na carreira de produto nos próximos conteúdos. Continue nos acompanhando, será ótimo ter você nessa jornada!

  • 6 passos para fazer um bom planejamento de produto

    Muitas vezes nós, product managers, somos engolidos pelo caos do dia a dia e, não mais que de repente, olhamos o calendário e já está quase chegando um novo semestre ou trimestre. Esse gatilho é apenas o começo de uma grande correria para alcançar o tão esperado planejamento e gerenciar a expectativa de diversos stakeholders por aí rsrs. Por onde posso começar? O que é relevante considerar? Com quem devo conversar? Quais são os pontos mais relevantes? São várias as dúvidas que um PM pode ter nessa hora… Mas, calma! Tenho alguns passos e dicas que podem te ajudar. Antes de começar, porém, é importante considerar que não existe um único caminho, mas sim o que melhor funciona para você e o seu time, ok? 1 - Entenda os pilares estratégicos da empresa As iniciativas de produto não podem ser isoladas, mas devem estar integradas ao plano geral de crescimento e sucesso da empresa. Por isso é tão importante compreender bem os pilares estratégicos da companhia, que representam os principais focos que ela visa desenvolver ou fortalecer para alcançar o sucesso a longo prazo. 2 - Ouça ativamente o seu time Considere que o sucesso do produto depende em grande parte da colaboração e do desempenho eficaz do time. Busque entender as necessidades, desafios e mapear riscos e bloqueios junto com o seu time. Podem existir problemas que apenas o time está observando, melhorias relevantes de arquitetura para serem feitas, ou até mesmo aspectos como falta de recursos, problemas de colaboração, falta de clareza sobre prioridades, dentre outros. Isso deve também ser levado em conta ao planejar o produto, além de auxiliar a promover um ambiente de trabalho mais positivo e produtivo. 3 - Entenda as dores do seu cliente Talvez você questione a ordem das dicas, afinal “cliente sempre vem em primeiro lugar”. Mas, considero que os dois pontos acima são primordiais para evitarmos alguns vieses. Portanto, após entender bem a estratégia da empresa e ouvir atentamente o seu time, traga para a mesa as necessidades e dores do seu cliente. Além de identificar as funcionalidades ou características que eles desejam, vá mais fundo e entenda os desafios, frustrações e aspirações que enfrentam em relação ao produto ou serviço oferecido. Busque apoio no quali e quanti aqui, utilizando técnicas como entrevistas, pesquisas, análise de dados e observação de comportamentos. Isso ajuda a minimizar o risco de desenvolver um produto que não ressoe com o público-alvo ou que não atenda às expectativas dos clientes. 4 - Analise os principais indicadores-chave de desempenho (KPIs) Identifique e aprofunde nos principais indicadores que estão conectados ao resultado esperado da empresa, pois entendê-los é essencial para definir metas claras e mensuráveis para seu produto. Por exemplo, se um dos pilares é a eficiência operacional, os KPIs podem incluir tempo médio de produção, taxa de erro ou taxa de utilização de recursos. E quais os passos para aprofundar nos KPIs? Bom, isso será assunto do nosso próximo texto! 5 - Analise o mercado e o público-alvo Um bom planejamento também pode passar também por uma análise do público-alvo com um todo e do contexto externo à empresa. Isso inclui avaliar as tendências de mercado, os movimentos dos concorrentes e até mesmo fatores macroeconômicos que podem impactar o seu produto ou serviço. 6 - Monte o quebra-cabeça Uma vez que você tenha tudo isso reunido, é chegada a hora de iniciar o quebra-cabeça do seu planejamento. Isso envolve definir metas claras e alcançáveis, entendendo o que traz mais potencial para os resultados da sua empresa e ao mesmo tempo para seu cliente considerando os aspectos do seu time. É hora de estabelecer um plano realista e alocar os recursos necessários de forma eficiente. Dicas finais para o planejamento de produto Tá pensando que já acabou? rs… Chegou a hora de algumas dicas gerais. Colaboração: Vale sempre lembrar que em todo o planejamento é muito importante a colaboração multidisciplinar, portanto, sempre envolva líderes de engenharia, design, dados, marketing ou qualquer outra disciplina ou área relevante para seu produto. Abertura à mudanças: Considere que aprendemos constantemente, não se apaixone pelo seu planejamento, ele não é estático, deve ser sempre revisado e ajustado à medida que novas informações surgem e as circunstâncias mudam. Dificilmente você chegará no final do seu trimestre, semestre ou ano sem qualquer alteração no plano definido lá no início. Portanto, mantenha-se flexível e aberto a adaptações! Mesmo que parecer assustador começar um planejamento, especialmente quando enfrentamos incertezas e cenários desconhecidos ou com pouca profundidade, vá em frente! Certamente, mantendo a  calma, utilizando de análise cuidadosa e uma abordagem estruturada, você estará no caminho certo para desenvolver um plano sólido e eficaz para o seu produto! Por: Josiane Araujo

  • tudo é produto.

    Esperando uma compra ser aprovada numa galeria em Botafogo, a dona da loja comentou: “essa maquininha sempre dá esse problema”. Usando o clássico recurso de manter a educação sem interagir muito, eu respondi: "Nossa, complicado, né?!". A Josi, minha mentora e parceira na empreitada do product for fun, fez perguntas sobre o problema até o pagamento ser aprovado. Saindo da loja, a Josi me diz “o problema X tá acontecendo, gera um impacto Y, testaria a hipótese Z para resolver. O PM da maquininha deveria priorizar”, rindo. Enquanto eu olhava um pouco impressionada, ela me disse “no fim, tudo é produto. Sempre dá pra praticar”. Não me lembro do problema, da hipótese ou do impacto. Mas ali, em 5 minutos, aprendi essa grande lição pra minha carreira: no fim, tudo é produto, e em qualquer situação podemos praticar. Sabe aquela pergunta de entrevista clássica “se você trabalhasse com o produto X, o que faria?”? Dá pra aplicar para tudo, que pareça um produto ou não. Seja físico ou digital. Eis um exemplo: Fui reformar meu escritório aqui em casa e encarei como um produto: Quem é a usuária? Eu. Qual a visão para este "produto”? Criar um ambiente organizado e visualmente bonito, gastando pouco. Quanto de recurso tenho? Uma faixa de R$ X O que impacta na organização e beleza? As portas, a janela e a mesa do escritório. Quais limitações tenho? A casa não é minha, então todas as mudanças precisam ser reversíveis. Tenho um limite de gasto de R$ X. E assim segui fazendo perguntas, até que cheguei em um roadmap para a reforma, com três “versões” do escritório. Mapeei as principais dependências, o que precisava realmente comprar, quem precisava contratar e em que “versão”, estimei prazos… estou agora na fase de execução - e já vi que preciso melhorar minhas estimativas (:sorriso-triste:). E tenho tentado aplicar nas mais diversas situações, do totem de autoatendimento do supermercado, à experiência de espera no consultório médico (essa tem muito a melhorar, inclusive :melting:). Aos poucos, minha mentalidade de produto vai se fortalecendo, o raciocínio fica mais rápido, as soluções melhoram, e vou trabalhando áreas de produto que não tenho oportunidade no dia a dia. “Ah Lari, mas já fico o dia inteiro trabalhando, vou ficar pensando em produto? Ah não, quero descansar”. Com razão. Mas você pode tentar aos poucos, encarando como um passatempo, ou uma distração. Com o tempo fica mais fácil, e divertido! (P.S.: Ou não tente, e tá tudo bem. No fim, o mais importante é o equilíbrio!) Bom, falando em praticar produto e diversão, essa é a primeira newsletter do product for fun, que nasceu com esse propósito: aprender produtos de forma descontraída. Se quiser se juntar a nós, inscreva-se na nossa newsletter e siga-nos no LinkedIn e Instagram. Obrigada por chegar até aqui! Este é o nosso MVP, e temos muito a melhorar. Feedbacks dos usuários são sempre bem-vindos! Até mais :)

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